quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

GRAVE DEMAIS


A mulher de António Carlos Vasques Moreira (na foto, publicada no Correio da Manhã), primeiro ligou 112.
O tempo passou. Quanto tempo sentiu ela passar? Ela contou duas horas.
Depois fez uma segunda chamada, para a linha "Saúde 24", a dizer que não queria nada:
"Só quero saber onde reclamar, porque tenho o cadáver do meu homem à espera em casa".
A mulher de Manuel Silva levou-o à urgência do Hospital de Aveiro com uma crise de vesícula.
O tempo passou. Quanto tempo sentiu ela passar? Ela contou quatro horas.
Quando invadiu a urgência, porque o segurança tinha ido fumar um cigarro, encontrou o cadáver do homem, com uma maca em cima e sangue coagulado por baixo.

2 comentários:

Anónimo disse...

VERGONHA

Rui Vasco Neto disse...

carlos,
toma lá, para a troca, a morte lenta da pescada de alijó
http://setevidascomoosgatos.blogspot.com/2008/01/morte-lenta-da-pescada-de-alij_25.html
com um abraço, claro.