quinta-feira, 16 de julho de 2009

A QUESTÃO DE LISBOA

Começou a caça ao voto em Lisboa. Confesso-vos que não estou para ouvir falar de promessas, da circulação de automóveis, da requalificação urbana, de obras a brincar nos miradouros, como a que fizeram aqui na Graça.

O meu critério é o aeroporto.

Há uns doidos que querem acabar com ele e fazer como os gregos. Um aeroporto caro, fora de Atenas, com taxas brutais, que levou à falência a companhia a aérea grega e uma série interminável de hóteis.

Os candidatos do sindicato bancário e da construção civil que reivindica esse projecto devem ficar com os votos do sindicato bancário e da construção civil.

Com o meu voto, nem sonhem. Eu sei bem a importância dos turistas para a economia do meu bairro. E não estou para ir apanhar vôos ao Porto, ou a Faro, quando quiser viajar.

Alcochete já tem disparates que cheguem. Poupem-nos a mais um escândalo.

2 comentários:

Força Emergente disse...

Caro Carlos Enes
É assim:
O sentimento de revolta está definitivamente instalado.
O Povo vai descer à Rua
Chegou por fim a altura de dizermos, BASTA!
Será no inicio de Setembro. Talvez dia 5.
A data será a confirmar com outros movimentos e associações, que tal como nós querem demonstrar ao poder político, que este País é nosso.
Que não permitimos que mais gente sem escrúpulos e sem princípios, possa estar á frente da governação do País.
Que não permitimos que nenhum ser menor, incompetente, desqualificado, arrogante, mentiroso, falso e hipócrita, possa mais alguma vez enganar toda uma Nação.
Tal como sucedeu com esse que dá pelo nome de socrates.
Que nos envergonhou enquanto Povo e que terá que responder perante a justiça.
Nesse dia irá terminar um Ciclo Político de gente incompetente e corrupta.
Um novo Ciclo, com outras competências e outro Modelo Democrático, terá de urgentemente iniciar-se.
A premissa básica é simples de entender.
O voto que serve para Eleger, também terá de servir para Demitir.
Assim, os maus políticos não se irão perpetuar no poder. Não mais voltaremos a passar cheques em branco.
Seremos nós, enquanto Povo e sociedade organizada, a tomar as decisões.
A essência da Democracia reside na vontade dos cidadãos. Os nossos direitos de cidadania, nunca mais poderão ficar entregues a gente falsa e corrupta.
Caberá aos partidos instalados compreenderem o sentimento que de forma cada vez mais nítida, trespassa por toda a sociedade.
Não entender a história e o evoluir dos tempos, será um erro grave que o poder instalado poderá cometer.
É bom que percebam que quando por vezes o Povo sai à rua, nem sempre é para entregar flores. A lucidez de alguns terá de sobrepor-se ao aconchego matreiro de muitos outros.
Este País não poderá continuar na mesma, nem com a mesma gente. É a nossa sobrevivência e o nosso futuro que estão em causa. Assim sendo ninguém nos poderá deter.
E, talvez o Aeroporto fique no mesmo sítio.

Pedro Cunha disse...

Caro Carlos Enes. Um pouco mais de contenção penso que não lhe ficaria mal. Convenhámos que chamar doidos a figuras de relevo nacionais não é digno de uma pessoa com as suas responsabilidades e inteligência.

A liberdade não dá caminho para tudo. Nem para se insultar como se quer.