"Sim, o primeiro-ministro sabia, foi informado pessoalmente do que se passava e, por via indirecta, conhecemos indicações suas sobre o modo como os executantes deviam proceder. E, por isso, mentiu ao Parlamento. Ele não queria ter a fama (de controlar a comunicação social), sem ter o proveito (de a controlar de facto) e procedeu e permitiu que procedessem em consequência, conforme as suas intenções publicamente anunciadas no congresso do PS."
Pacheco Pereira, Deputado
Terminou a comissão de inquérito. A desconsideração que a maioria dos portugueses tem pela Liberdade, permitiu o que permitiu. Está feito. Mas não teria valido a pena sancionar o precedente claramente, por um futuro mais limpo? Pergunto-me se os militantes socialistas, os deputados socialistas e os socialistas em geral pensarão nisso. E quando um dia outra maioria se apoderar do Estado e aproveitar a espantosa vulnerabilidade das "grandes empresas" para diminuir as notícias e impôr a sua propaganda? Estarei, como jornalista, disposto a ouvi-los - a quase todos, porque a paciência tem limites.
5 comentários:
FORÇA,CARLOS!!!
ESTOU CONTIGO...
ESGRAVATA OS PODRES DESTE PAÍS!!!
BJS
Miraldina
BRAVO!!!
FORÇA Carlos!!!
"ESGRAVATA"os põdres deste país!!!
Estou contigo...
Continua...
MUITOS ÊXITOS!...na tua carreira...
bjo
miraldina
Amigo Carlos
Para memória futura, e honra da ética, também seria interessante aqui colocar alguns extractos do que disse Paes do Amaral no Parlamento, nomeadamente nas considerações que teceu sobre MMG e o Jornal de 6ª feira.
Não tenho qualquer dúvida sobre a existência de pressões sobre jornalistas, jornais, revistas, tv e rádio.
Não tenho qualquer dúvida que continuam, oriundas de variadíssimos sectores, a maior parte deles de forma ilegítima.
Não tenho qualquer dúvida sobre a permeabilidade de muitos dos que têm carteira profissional de jornalista e coluna vertebral de plasticina.
Mas também não tenho qualquer dúvida que o Jornal de 6ª feira e a jornalista MMG muito devem ao bom senso, á ética e, mais grave, á consistência das convicções, do conhecimento, da cultura e da educação.
E esse é o perigo.
Não ser imparcial.
Abraço
Caro Carlos Arroz:
Por falar em cultura, por favor escreva "à".
Uma ligação por placa e um computador portátil que não é meu fez-me cometer o odioso crime de confundir agudo com esdrúxulo e logo na primeira do (an)alfabeto.
Nódoa terrível, de cultura pois então.
Obrigado pela correcção.
Fico satisfeito por ser justamente no agudo, que afinal é esdrúxulo, que se concentrou a réplica.
Fico culturalmente elucidado sobre o agente corrector (espero que sem lápis azul).
Abraço
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