"A TVI desde o início acompanhou muito de perto o processo, fez reportagem, entrevistou vítimas e acusados, procurou produzir jornalismo sério e independente, mesmo quando vozes se levantavam tentanto limitar o trabalho dos seus repórteres".
Adorei esta apresentação da Ana Leal à Grande Reportagem Casa Pia: a Investigação, que assinou com o câmara Júlio Barulho e o editor de imagem Miguel Freitas.
Também acompanhei de perto o processo e apetece-me recordar duas coisas.
Entrevistámos vítimas para grande escândalo de tanta gente. Orgulho-me de trabalhar num meio de comunicação sem medo de ficar ao lado das pessoas, das mais desprotegidas de todas, como são as crianças sem pai nem mãe, institucionalizadas.
Isto é especialmente importante num tempo em que grande parte do jornalismo se senta à mesa de qualquer pequeno poder e se reduziu a um palco mais do pequeno tráfico de influências que deu cabo deste país.
Os meus públicos parabéns ao Miguel, ao Júlio e especialmente à Ana Leal que é, de facto, brilhante.
Também acompanhei de perto o processo e apetece-me recordar duas coisas.
Entrevistámos vítimas para grande escândalo de tanta gente. Orgulho-me de trabalhar num meio de comunicação sem medo de ficar ao lado das pessoas, das mais desprotegidas de todas, como são as crianças sem pai nem mãe, institucionalizadas.
Isto é especialmente importante num tempo em que grande parte do jornalismo se senta à mesa de qualquer pequeno poder e se reduziu a um palco mais do pequeno tráfico de influências que deu cabo deste país.
Os meus públicos parabéns ao Miguel, ao Júlio e especialmente à Ana Leal que é, de facto, brilhante.
3 comentários:
Neste momento o país sabe que houve vítimas e que houve crimes e quem foram alguns dos criminosos e já fez os seus juizos, que estão quase certos.
O que o país não sabe é porque a «justiça» funciona como funciona e porque existe um tipo que devia estar sentado no banco dos réus voltou ao parlameno com um indmnização maior que a indemnização das vítimas. Eu sei. Se quiser saber vá ao sítio do Tribunal Constitucional e consulte na jurisprudência o acórdão nº 416/2003. Em seguida vá entrevistar o prof. Jorge Miranda e peça-lhe para interpretar esse acórdão à luz do que escreveu no seu Manual de Direito Constitucional tendo em conta o acórdão do mesmo Tribunal Constitucional nº 128/84.
Se a justiça divina tivesse o modelo português o juizo final virava perpétuo e os patifes ficavam à porta.
Manuel Pereira da Rosa
manuel.pereira.rosa@gmail.com
Porque cada vez há mais "is" a precisar urgentemente de gente que lhes ponha os "pontos"...
Abraço
É por este jornalismo que vale a pena continuar a batalhar. Farei a minha parte!
CFM
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