
Numa operação de serviço público aos interessados em dar trabalho a tribunais e serviços de informações aqui se oferece a prova do crime e uma fotografia dos responsáveis.
O crime foi o Jornal de Sexta ter feito um ano e ser o órgão de informação mais visto pelos portugueses.
Os responsáveis, da direita para a esquerda: Rui Araújo, Pedro Veiga, Carlos Filipe Mendonça (em baixo), Hugo Matias, Nuno Ramos de Almeida, Manuela Moura Guedes, António Prata (o chefe de redacção que põe sempre a mão no assunto), Vítor Bandarra, Maria João Figueiredo e este que se assina.
Toda a redacção é cúmplice mas, que me lembre agora, alguns dos mais cadastrados escaparam à prova fotográfica: a Ana Leal foi apanhar um avião, a Alexandra Borges um intercidades para a Cova da Beira, o Pedro Rosmaninho anda à procura de um aeroporto no Alentejo e a Cristina Carranca pode estar em qualquer lado.
A parte mais divertida do jornal são as reuniões numa salinha à prova de escutas e permeável a piadas e histórias surrealistas.
O maior orgulho é que todas as semanas mais pessoas escrevem e telefonam a contar notícias.
O problema do Prata é que as reportagens são sempre grandes demais, o da João é que nunca estão prontas a tempo (eu sou o maior culpado) e o dos jornalistas todos é ficarem sempre por emitir metade das peças. Trabalhos a mais, é o que é.
Quantos aos processos de que se fala, como se pode ver pelo postal anterior, ainda não chegaram. Mas hão-de vir, porque Justiça em Portugal, como toda a gente sabe, tarda - mas não falha.