Das férias, trago uma grande notícia. Vai ser possível voltar a ouvir Fausto ao vivo.
Parece que vai ser em Lisboa, lá para Setembro ou Outubro, no Campo Pequeno.
Fausto é a minha notícia. Mas, na verdade, ouvi falar de um espectáculo conceptual a três: Fausto, José Mário Branco e Sérgio Godinho.
Fausto é uma fixação minha, talvez porque só o ouvi ao vivo uma vez.
José Mário Branco engoliu a revolução, o sonho e a mentira, a cobardia e a loucura colectivas, Apolo e Dionísio. E numa noite vomitou tudo: O FMI, que passei na rádio e ouvi em casa do João em Coimbra (1) (2), para mim é a canção de intervenção.
Sérgio Godinho é poesia: o músico que faz a língua estrebuchar.
Fausto, ainda assim, tornou-se o meu preferido. Na música dele parece caber o tempo e a terra toda deste país. Quando tenho dúvidas de que Portugal existe ponho Fausto a tocar e fico sempre viciado outra vez.
1 comentário:
Um beijo, e outro, e outro e outro
Enviar um comentário