sábado, 19 de setembro de 2009

JORNALISMO E PODER



Obviamente, a corrente dominante da crítica de jornalismo publicada nos últimos meses não resiste minimamente aos factos, como estes expostos aos olhos de quem compra o Público, lê o caderno P2 e encontra a crónica de Eduardo Cintra Torres (ECT).

Só que ECT, para desgraça de quem gostaria de ver a sua profissão discutida democraticamente, em bases racionais, vai raramente à televisão. Nos últimos meses, a crítica de jornalismo no meio que verdadeiramente chega a todos os portugueses tem sido reservada a vultos do jornalismo independente como José Lello, Arons de Carvalho ou mesmo José Sócrates.

Claro que também há Estrela Serrano, o jornalista Orlando do conselho-deontológico-que- esconde-os-votos-de-vencido e directores de grandes jornais de investigação, como o "DN" ou o "24 Horas", e tanta outra gente desinteressada a "malhar" no mesmo sentido.

Fico-me com os factos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Grande Carlos! Aplausos! (sem qualquer ironia)

Manuel Brás disse...

Sobre o "jornalismo" do DN:

A reputação queimada
de um jornal prendado,
tanta lama derramada
num caso encomendado.

A arte de encomendar
requer mãos meticulosas,
deixando alguns a bradar
verborreias tão pilosas.