terça-feira, 29 de dezembro de 2009
A JUSTIÇA ADMINISTRATIVA
Manuela Moura Guedes e José Eduardo Moniz são ouvidos hoje, em audições separadas, na entidade reguladora, para a comunicaçao social (ERC). Mas nem o presidente da ERC, Azeredo Lopes, nem a conselheira, Estrela Serrano, vão estar presentes, por se econtrarem de férias, confirmaram ao CM. Já os conselheiros Assis Ferreira e Luís Gonçalves da Silva interrompem as férias para estar na audição. Ao CM, Assis Ferreira disse : "O presidente do conselho regulador, quando foi votada a proposta deste processo, mostrou logo intenção de não estar presente". Também Estrela Serrano votou contra a abertura deste processo.
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2 comentários:
Caro amigo
O ano que agora finda, justificava uma análise sumária.
Foi o que fizemos no nosso Blogue e que aqui anexamos;
O ANO DO GRANDE VIGARISTA
Ao chegarmos ao final deste ano é imperioso colocarem-se algumas questões:
Estamos ou não a ser enganados por políticos incompetentes e corruptos ?
Somos ou não um povo de gente inculta e de mentalidade retrógrada ?
É ou não o nosso País o mais atrasado da U.E.?
Estamos ou não com o mais baixo nível de crescimento económico na década que passou ?
A taxa de desemprego real está ou não próxima dos 15% ?
Prevê-se ou não capacidade de implementação de novas politicas de desenvolvimento ?
O País vai ou não continuar a atrasar-se em relação aos restantes membros da U.E. ?
Consideramos ou não que estamos a ser enganados através de compromissos não cumpridos ?
As perguntas poderiam continuar neste ritmo se não tivéssemos de parar de vez em quando para pensar em coisas que nos são apresentadas e em que de imediato dizemos. Como é que isto é possível ?
É o caso noticiado hoje. As policias estão sem viaturas para poderem cumprir a sua missão. Por vezes têm que utilizar as viaturas particulares para responderem a solicitações que lhes são feitas.
Neste mesmo País os detentores de cargos políticos dispõem de viaturas topo de gama.
Estendem mesmo essa generosidade aos Juízes do Tribunal Constitucional. Que eles nomeiam e de quem esperam como é evidente a devida compreensão. Mais uma frota de BMWs não é certamente ofensivo para um País próspero e desenvolvido como o nosso.
Assim e aos poucos fomos permitindo que se criasse uma estrutura social em que a maioria das pessoas foram relegadas para a mera situação de contribuintes passivos dum Estado Imoral e Vergonhosamente apresentado com o rótulo de Estado de Direito Democrático.
Esta construção tem vários responsáveis, alguns já bem identificados e outros ainda envoltos por um manto de algum secretismo. A verdade é que a maior parte dos políticos conhecidos poderiam ser apresentados com o rosto marcado pelas situações escandalosas em que têm estado envolvidos. Alguns já o vêm ostentando de forma perfeitamente consciente e totalmente seguros de que nada poderemos fazer para os por em causa, para lá das pequenas vergonhas por que vão passando quando a comunicação social trás a conhecimento publico as "habilidades" em que vão estando envolvidos.
A consciência de que a corrupção estava generalizada, permitiu a alguns dos novos detentores do Poder enquadrar a vigarice dentro daquilo a que chamam os segredos de Estado. O Sistema de Encobrimento de Políticos Corruptos estava assim montado. E funciona perfeitamente tal como foi comprovado no ano que termina agora.
Há quem lhe chame o ano do Grande Vigarista, talvez inspirado na canção emblemática "the great pretender". Por muito que puxem pela cabeça não será fácil descortinarem o nome deste grande obreiro do descalabro a que chegou o País.
Temos intenção de voltar a este assunto e caso a vida nos possa correr melhor no próximo ano, poderemos desta vez sermos nós a oferecer um BMW.
Será um concurso simples em que se farão apenas duas perguntas.
Como é evidente a primeira será sobre quem foi o grande vigarista da primeira década do ano 2.000 e será de fácil resposta.
A nossa intenção será dificultar ao máximo a segunda. Talvez possamos pedir que nos indiquem 10 nomes de gente impoluta que possa ter estado nesse período ligada á gestão política do País.
Se sentirmos que não é fácil chegar-se a esse numero poderemos considerar uma redução do mesmo.
Mesmo assim, o mais certo é o prémio não ser atribuído. Estamos conscientes da dificuldade na resposta.
Entretanto queremos reconhecer a qualidade dos conteúdos noticiosos que em conjunto com a Manuela Moura Guedes e os restantes elementos do Jornal da Noite, foram produzindo ao longo do tempo. O vosso regresso é um imperativo de honra. Merecem o nosso sentido reconhecimento e o desejo de um novo ano com outras oportunidades.
O País precisa de si.
Buen comienzo
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