quinta-feira, 30 de abril de 2009

GRIPE

Há uns tempos que não trato como jornalista nada sobre saúde. Por isso estou mais inseguro mas também mais tentado a partilhar aqui três factos, quero dizer, três pulgas que trago atrás da orelha.

Os vírus sazonais da gripe, que não têm nomes de pássaros ou de porcos, matam que se fartam em Portugal: centenas ou mesmo milhares de portugueses por ano.

A vacinação é a grande arma contra essas epidemias mas em Portugal favorece mais o negócio do que uma estratégia racional de saúde pública. O Estado gastava menos se comprasse as vacinas por concurso público em lugar de comparticipar a sua venda nas farmácias. Com esse procedimento - e isto é que é importante - mais facilmente as poderia distribuir pelas camadas de população verdadeiramente vulneráveis.

Nas anteriores gripes mediáticas, em Portugal, não aconteceu nada para além de se terem vendido toneladas de medicamentos. Não aposto porque não estudei o assunto mas desejo e desconfio: desta vez vai acontecer o mesmo.

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